Algum tempo atrás nos idos de dois mil e alguma coisa, eu assistia televisão pela manhã, algo bem inútil, diga-se de passagem, mas como não existem ocasos e sim ocasiões, eu resolvo assistir o programa de Ana Maria Braga, atrás de receitas? Não, gostava do Louro José mesmo. E, durante o programa ela leu um conto, e é a partir dele que queria começar uma pequena reflexão.
Era mais ou menos assim: Numa manhã nublada após uma violenta tempestade um homem caminhava pela orla, fazendo o seu cooper diário, havia muito silencio nas ruas, pois ninguém queria enfrentar um frio de início de manhão pós-tempestade. Assim indo em sua caminhada o homem observa uma cena interessante: um senhor de idade sem camisa em meio àquele frio, fazendo uma espécie de flexão...
Curioso com tal espetáculo em plena manhã fria, ele se aproxima do tal homem, e ao se aproximar ele observa que há estrelas do mar espalhadas por toda a areia, provavelmente jogadas pela violência das ondas na noite anterior. Observando mais de perto o homem ele vê que ele cata uma por uma daquelas milhares de estrelas do mar, um trabalho hercúleo! Intrigado com tal esforço que nunca iria ser completo, nem naquela manhã, nem naquela semana, talvez demorando meses para catar cada uma das estrelas, ele se aproxima do homem e lhe pergunta: Por que cata essas estrelas, não vê que é impossível salvar a todas? E o velho, sem parar de catar as estrelas, olha para o homem que lhe indagou e responde: Não conseguirei salvar todas, mas aquelas poucas que eu salvo, estou lhes salvando a vida dando e ganhando da minha.
Bem simples a resposta, mas isso é o que é ser voluntário, você doar a sua vida (sim, o tempo que você gasta aqui é a sua vida), e receber em troca, pois a cada ação voluntária, a cada plano que você executa em prol do próximo com essa força que move o universo, chamada amor, é uma conquista e complemento a mais em sua vida. Ser voluntário não é somente doação, é uma via de mão dupla, quem já passou por uma experiência voluntária de qualquer tipo sabe que é diferente de qualquer outra experiência. Muitas pessoas procuram ser voluntárias para achar uma motivação na vida, aquela vontade de tentar mudar a vida do próximo para depois mudar a si, mas enganam-se.
O ato de ser voluntário tem que partir de você mesmo, não por pena ou por piedade ao próximo, pois pena e piedade nunca mudaram nada, aliás atrapalham. Você precisa estar em perfeita paz, com uma sobra de amor e felicidade, e essa sua sobra, toda essa paz e felicidade interior que você tem, é o que você doa, pois muitas vezes na sua ação solidária você vai enfrentar a indiferença, o desprezo e pensar em desistir, somente seu amor e paz é que vão lhe impulsionar.
Para completar o que é ser voluntário cito uma frase de Gandhi: “A única revolução possível é dentro de nós” e “O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo!”
Era mais ou menos assim: Numa manhã nublada após uma violenta tempestade um homem caminhava pela orla, fazendo o seu cooper diário, havia muito silencio nas ruas, pois ninguém queria enfrentar um frio de início de manhão pós-tempestade. Assim indo em sua caminhada o homem observa uma cena interessante: um senhor de idade sem camisa em meio àquele frio, fazendo uma espécie de flexão...
Curioso com tal espetáculo em plena manhã fria, ele se aproxima do tal homem, e ao se aproximar ele observa que há estrelas do mar espalhadas por toda a areia, provavelmente jogadas pela violência das ondas na noite anterior. Observando mais de perto o homem ele vê que ele cata uma por uma daquelas milhares de estrelas do mar, um trabalho hercúleo! Intrigado com tal esforço que nunca iria ser completo, nem naquela manhã, nem naquela semana, talvez demorando meses para catar cada uma das estrelas, ele se aproxima do homem e lhe pergunta: Por que cata essas estrelas, não vê que é impossível salvar a todas? E o velho, sem parar de catar as estrelas, olha para o homem que lhe indagou e responde: Não conseguirei salvar todas, mas aquelas poucas que eu salvo, estou lhes salvando a vida dando e ganhando da minha.
Bem simples a resposta, mas isso é o que é ser voluntário, você doar a sua vida (sim, o tempo que você gasta aqui é a sua vida), e receber em troca, pois a cada ação voluntária, a cada plano que você executa em prol do próximo com essa força que move o universo, chamada amor, é uma conquista e complemento a mais em sua vida. Ser voluntário não é somente doação, é uma via de mão dupla, quem já passou por uma experiência voluntária de qualquer tipo sabe que é diferente de qualquer outra experiência. Muitas pessoas procuram ser voluntárias para achar uma motivação na vida, aquela vontade de tentar mudar a vida do próximo para depois mudar a si, mas enganam-se.
O ato de ser voluntário tem que partir de você mesmo, não por pena ou por piedade ao próximo, pois pena e piedade nunca mudaram nada, aliás atrapalham. Você precisa estar em perfeita paz, com uma sobra de amor e felicidade, e essa sua sobra, toda essa paz e felicidade interior que você tem, é o que você doa, pois muitas vezes na sua ação solidária você vai enfrentar a indiferença, o desprezo e pensar em desistir, somente seu amor e paz é que vão lhe impulsionar.
Para completar o que é ser voluntário cito uma frase de Gandhi: “A única revolução possível é dentro de nós” e “O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo!”